Reviver Centro 3 foca na Região Portuária e pode incentivar lançamentos de moradias maiores
em Diário do Rio, 9/abril
Além da moradia, a fase 3 do Reviver também vai focar em questões cruciais como mobilidade, segurança pública e conservação de espaços públicos.
A Câmara do Rio em breve deve debater a terceira fase do Reviver Centro. Agora, as discussões se concentram em ajustar o projeto às novas demandas da região e atrair mais famílias para o Centro, especialmente aquelas que buscam imóveis maiores.
Atualmente, a região é dominada por estúdios – pequenos apartamentos, geralmente voltados para investidores. Para muitos, isso tem afastado as famílias que preferem imóveis mais espaçosos. A ideia já vem sendo levantada por um dos parlamentares da Casa, que deve levar o tema para discussão.
Em entrevista publicada pela Sinduscon-Rio no Tempo Real, Gustavo Guerrante, secretário de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, falou sobre as melhorias previstas para o Porto: “Vai ser uma satisfação poder circular no Porto e ver pessoas indo ao mercado, levando o cachorro para passear. Uma coisa que eu nunca imaginaria ver ali no Centro”, comentou aliando com o novo cenário que o local vem ganhando desde a inauguração do primeiro residencial portuário.
Além da moradia, a fase 3 do Reviver também vai focar em questões cruciais como mobilidade, segurança pública e conservação de espaços públicos. Os temas, inclusive, foram debatidos em um encontro de lideranças do Distrito Empresarial do Porto na semana passada. A segurança foi, sem dúvida, a questão mais levantada pelos empresários da área. Entre os principais problemas apontados estão as invasões de galpões, furtos de cabos, o aumento de moradores em situação de rua e o vandalismo, que afetam diretamente a qualidade de vida e a atração de novos empreendimentos para a região.
A área ganhará em breve seu próprio instituto de pesquisa para acompanhar mudanças e crescimento, o DATA PORTO.
Novos incentivos para a Região Portuária e além
Em entrevista, o secretário ainda destacou a chegada do VLT ao Gentileza, uma iniciativa que deve beneficiar não só o Porto, mas também para São Cristóvão, que está mais integrado à revitalização. A ideia é expandir os benefícios do programa para o bairro tradicional, que já possui um núcleo residencial, mas pode ser impactado pela melhoria no transporte público e a revitalização do Porto. Guerrante, de forma indireta, já antecipando os ativos essenciais para a manutenção residencial da área.
Ver online: Diário do Rio