8 de janeiro de 2025

Mercado imobiliário do Rio

Mercado imobiliário do Rio de Janeiro valoriza em bairros como Leblon e Ipanema: entenda a alta nos preços em 2024
em Diário do Estado, 8/janeiro

A cidade do Rio está passando por um período de valorização no mercado imobiliário, com aumento significativo nos preços de venda de imóveis residenciais em diversos bairros cariocas. De acordo com os dados do Índice FipeZAP, os maiores avanços nos preços foram registrados no Leblon (7%), Ipanema (5,4%), Barra da Tijuca (5%) e Copacabana (3,6%). Esses números colocaram o Rio de Janeiro em uma posição de destaque, ocupando o 5º lugar no ranking de metro quadrado mais caro do Brasil. Apesar disso, a capital fluminense ficou em penúltimo lugar no avanço dos preços, com um aumento de 3,13% nos últimos 12 meses.

Notícias

Cultura de investir e de comprar imóvel no Brasil é forte
em O Dia, 6/janeiro

"O ano de 2025 será muito desafiador, mas nesses anos desafiadores é que o mercado imobiliário mostra a sua pujança. No Brasil, a cultura de investir e de comprar imóvel é muito forte, mesmo em momentos de instabilidade e até de juros altos. Apesar de ser um pouco complicada a questão do financiamento, tenho certeza de que o brasileiro tem uma atração muito grande, um olhar diferente para comprar imóvel. A locação também tem crescido e deve continuar nessa trajetória com muitas oportunidades. Para a compra e venda, será um ano desafiador, mas como falei, por causa dessa cultura de paixão pelo imóvel, também vai ser um ano com boas perspectivas".

Casa própria: preços de imóveis disparam quase 8% em 2024; veja as capitais mais caras
em G1, 7/janeiro

Comprar um imóvel residencial ficou, em média, 7,73% mais caro em 2024, segundo dados do Índice FipeZAP, divulgados nesta terça-feira (7). Essa foi a maior variação anual desde 2013, quando os preços subiram 13,74%. Paula Reis, economista do DataZAP, explica que o aumento está relacionado ao desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas com um mercado de trabalho forte. "A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário ao contribuir com a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e de médio padrão", diz.

Rio é destaque em ranking de cidades para investir em aluguel de curta temporada
em Diário do Rio, 7/janeiro

O município do Rio foi classificado como a 8ª melhor cidade para investir em imóveis destinados ao aluguel de curta temporada, segundo o Ranking Melhores Cidades para Investir em Imóveis 2025, elaborado pela MySide, especialista no mercado imobiliário. O estudo apontou que, entre 2019 e 2024, o retorno médio anual com esse tipo de investimento na capital fluminense foi de 13,8%, quase o dobro do rendimento do Ibovespa no mesmo período. O ranking, liderado por Itapema (SC), Vila Velha (ES) e Balneário Camboriú (SC), também incluiu outra cidade do estado do Rio, como Niterói, que ocupou a 6ª posição com rendimento médio anual de 14,1%. Já a capital, a 8ª posição.

Alta da taxa de juros do crédito imobiliário pela Caixa gera preocupação no setor da construção civil
em O Globo, 7/janeiro

A elevação das taxas de juros do crédito imobiliário com recursos da poupança pela Caixa Econômica Federal trouxe inquietação para o mercado imobiliário e da construção civil. Desde o dia 2 de janeiro, a taxa cobrada subiu de um a dois pontos percentuais, a depender da modalidade. Para Ricardo Affonseca, CEO da Aros Inc., a decisão impactará de forma desigual os segmentos do mercado: afetará pouco os imóveis de alto padrão e muito os de médio. – A demanda do mercado imobiliário é inversamente proporcional à taxa de juros. Certamente haverá menos demanda para absorver as ofertas. Porém, o setor de altíssimo padrão será o menos afetado, pois é inelástico. Já a classe média será bem impactada, e os lançamentos vão diminuir muito. Existe, inclusive, o risco de famílias da classe média migrarem para o setor econômico, pressionando ainda mais o programa Minha Casa, Minha Vida.

Vai descer pra BC? Balneário Camboriú lidera com o metro quadrado mais caro do país; veja lista
em O Globo, 7/janeiro

Nem São Paulo, nem Rio de Janeiro. A cidade brasileira com o metro quadrado mais caro do país fica em Santa Catarina e é a inspiração do hit 'Descer pra BC', que viralizou na virada do ano. Em Balneário Camboriú (SC), o preço médio do metro quadrado de um imóvel residencial chega a R$ 13.911. Já em São Paulo, fica em R$ 11.374, e no Rio, R$ 10.289. Os dados fazem parte do índice FipeZAP de Venda Residencial, apurados até dezembro e divulgados nesta terça-feira. A pesquisa monitora os preços de imóveis residenciais em 56 cidades do país por meio de anúncios de vendas nos classificados do Zap. No 'top 10' das cidades com os preços médios de venda mais elevados, boa parte pertence à região Sul. Em primeiro lugar aparece Balneário Camboriú (SC), seguida de Itapema (SC) com R$ 13.721, Vitória (ES) com R$ 12.287, Itajaí (SC) com R$ 11.867, Florianópolis (SC) com R$ 11.766.

Por que a política urbana de habitação deveria mudar? Executivo responde
em Veja, 7/janeiro

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que adequar os projetos habitacionais às normas de cada prefeitura no Brasil pode elevar os custos de construção em até 15%, dificultando até mesmo os investimentos e planejamentos do setor. O cumprimento de normas de diferentes planos diretores e processos burocráticos locais também tem potencial de elevar o preço final dos imóveis em até 30% para o consumidor final. Em entrevista a VEJA, Lafetá explica que a padronização de edifícios no Brasil é fundamental porque permite ganho de escala no segmento, já que todas as obras seguiriam medidas específicas para todos os componentes da construção, dos materiais até as acomodações de casas e apartamentos. “Se não temos isso, não temos aumento da produtividade para atingir mais municípios e levar a indústria de habitação para mais lugares, porque o custo se torna maior”, afirma.

6 de janeiro de 2025

ADEMI-RJ na imprensa

Ritmo de vendas de imóveis novos será mantido em 2025
em O Globo, 6/janeiro

O presidente da AdemiRJ, Marcos Saceanu, afirma que 2024 será o melhor ano da década e redobra suas apostas para 2025. Segundo ele, há muitos motivos para acreditar em um ano novo pontuado de ótimos negócios. Prestes a completar um ano, o novo Plano Diretor da cidade já se firmou como uma ferramenta importante para impulsionar o setor, tanto em lançamentos de produtos mais modernos quanto na disposição do mercado de voltar a atenção para bairros pouco visados. O melhor exemplo até agora é o de São Cristóvão, que ganhou os mesmos benefícios do Porto Maravilha. —Vamos ter lançamentos espalhados por toda a cidade ao longo deste ano e não apenas os concentrados em bairros da Zona Sul e na Barra da Tijuca. O segmento de alto padrão continuará bombando, mas a modernização da legislação permitirá construir uma cidade com opções variadas e configurações diversas —afirma Saceanu.

Notícias

Número de novos projetos em 2024 bateu recorde no Rio
em Extra, 6/janeiro

O presidente da Ademi RJ, Marcos Saceanu, espera que 2025 seja tão bom para o setor quanto foi em 2024. Para ele, o cenário macroeconômico, com emprego em alta e aumento do PIB, tende a estimular novos lançamentos. Somados a isso, os incentivos oferecidos pelo Plano Diretor e por outras medidas da Prefeitura do Rio, como a expansão das regras do Porto Maravilha para São Cristóvão, também devem impulsionar o aquecimento do mercado. — O mercado imobiliário é muito dependente de melhorias no cenário econômico para prosperar, assim como de uma legislação que incentive as empresas a construir mais. No segmento econômico, os recursos serão reservados pelo governo federal para estimular novos empreendimentos no Minha Casa, Minha Vida — aposta Saceanu.

Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio inicia 2025 com João Eduardo Corrêa na presidência
em Diário do Rio, 6/janeiro

O corretor de imóveis João Eduardo Leal Corrêa assumiu, neste início de 2025, a presidência do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ). Com mais de 25 anos de experiência no setor imobiliário e atuação destacada no conselho, Corrêa inicia sua gestão comprometido em fortalecer o diálogo aberto com a sociedade e garantir segurança nas transações imobiliárias por meio da atuação dos corretores. “A gestão 2025-2027 do Creci-RJ contará com um Conselho Pleno fortalecido, composto por profissionais comprometidos em levar a entidade a um novo patamar de excelência e compromisso com os colegas do setor imobiliário”, enfatizou o novo presidente.

Casa que serviu de cenário do filme ’Ainda estou aqui’ é colocada à venda por R$ 15 milhões; veja as imagens
em O Globo, 3/janeiro

A casa usada como cenário do longa 'Ainda estou aqui', de Walter Salles, está à venda. O imóvel, na Urca, acaba de ganhar uma placa com o anúncio. A proprietária pede R$ 15 milhões pela casa de dois andares, quatro quartos, 600 metros quadrados e piscina.

São Paulo vira a meca do consumo de ultraluxo
em O Globo, 5/janeiro

Ricardo Carazzai, especialista em mercado de luxo e professor da Universidade Corporativa Secovi/SP, diz que o mercado de imóveis de ultraluxo tem atraído interessados também no interior de São Paulo. Distante uma hora de São Paulo, na cidade de Porto Feliz, o empreendimento Fazenda Boa Vista tem 12 milhões de metros quadrados, com lagos, mata nativa, campos de golfe e polo, quadras de tênis, squash e poliesportivas. Imóveis de sete quartos no complexo chegam a custar R$ 40 milhões. Um levantamento da boutique imobiliária Mbras, referência em imóveis de luxo em São Paulo, mostra que o volume de transações acima de R$ 12 milhões cresceu expressivamente desde 2019. Foram 2.565 naquele ano. Em 2024, até outubro, já foram registrados 4.122 negócios.

Confiança: para as empresas, está bom agora, mas ficará pior no futuro
em O Globo, 4/janeiro

A confiança da construção subiu e desceu ao longo de 2024, mas fechou o ano praticamente no mesmo nível de 2023. Em dezembro, o Índice de Confiança da Construção da FGV subiu 0,9 ponto, para 96,6 pontos, com atividade mais aquecida nas obras de infraestrutura e no mercado imobiliário. Por outro lado, as expectativas em relação aos próximos meses tiveram uma reviravolta, de novo por causa dos juros. Um ano atrás, todos acreditavam em um longo ciclo de queda na taxa básica de juros (Selic), que poderia encerrar 2024 a 8% ao ano, lembra Petrin. Agora, a taxa básica atingirá 14,25% em março, como já sinalizou o Banco Central.

Metade das casas do Minha Casa, Minha Vida é comprada por jovens
em IG Economia, 5/janeiro

Entre 2021 e 2024, mais da metade das contratações do programa Minha Casa, Minha Vida foram realizadas por jovens entre 18 e 30 anos, apontando uma mudança no comportamento desse público em relação à aquisição de imóveis, segundo informações da Folha de S.Paulo. Dados mostram que 51% dos contratos firmados no período foram por pessoas dessa faixa etária, totalizando 782 mil financiamentos e investimentos de R$ 123 bilhões. Desde a criação do programa, em 2009, 48% de todos os financiamentos também foram destinados a jovens, reforçando uma tendência de busca pela casa própria, mesmo diante de interpretações de que esse público estaria menos interessado em bens materiais.

Vacância em escritórios encerra 2024 com queda em SP
em Valor Econômico, 6/janeiro

A prévia dos indicadores do mercado de imóveis corporativos do quarto trimestre aponta para queda da vacância do segmento em São Paulo. A consultoria Colliers indica vacância de 20,5% nos prédios de alto padrão da cidade, ante 21% no terceiro trimestre. A consultoria Newmark não fechou os dados, mas Mariana Hanania, diretora de pesquisa de mercado da empresa, diz que o indicador pode cair, já que a absorção bruta de novas áreas ficou em linha com o esperado no trimestre, em 90 mil metros quadrados, enquanto o novo estoque de prédios entregues deve terminar dezembro abaixo do projetado. Eram esperados 120 mil metros quadrados, mas só 75 mil foram entregues. “Tudo indica que em 2025 vai vir uma queda mais expressiva [da vacância], por causa do arrefecimento do volume de novas construções”, afirma Hanania. No entanto, tudo isso depende da situação econômica, e as projeções não estão boas para o ano. “O mercado de escritórios anda junto com o crescimento da economia”, e o sinal está “de amarelo para vermelho”, na sua visão.

Brasil está entrando em ciclo perverso, diz empresário Rubens Menin
em Folha de São Paulo, 3/janeiro

O empresário defendeu que todos os atores econômicos se unam em torno de uma agenda econômica comum e cobrou sacrifícios para impedir que os preços ao consumidor saiam do controle, e os juros subam mais ainda. "O Banco Central tem uma missão única, que é entregar a inflação na meta de 3%. Mas a política monetária sozinha não consegue resolver o problema do Brasil", afirmou. À Folha o empresário elencou os prejuízos dos juros altos para o mercado imobiliário, setor em que atua no Brasil com a MRV e a Log Commercial Properties. Segundo ele, o país tem bons mecanismos de concessão de crédito imobiliário para todas as faixas de renda, mas afirmou que os juros altos estão minando esses mecanismos. "Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento que não tem volta", diz.

3 de janeiro de 2025

Associados ADEMI

Rio de Janeiro é a bola da vez do mercado imobiliário
em O Dia, 31/dezembro

“Nós da Azo continuamos entendendo que o Rio de Janeiro é a bola da vez do mercado imobiliário por vários fatores: tem uma legislação muito mais clara do que outras grandes cidades, um estoque baixo, uma ótima absorção e um claro upside (potencial de valorização) de preços. O ano de 2024 já foi excelente, tanto para o mercado que deve ter aí um torno de uns 20% de aumento, quanto para a Azo. Nós tivemos grandes sucessos esse ano como o Insigna, na Península (bairro planejado da Carvalho Hosken na Barra da Tijuca), e o Edifício à Noite, no Centro. Só no Rio de Janeiro foram R$ 420 milhões de VGV (Valor Geral de Vendas) lançados e a nossa VSO (Venda Sobre Oferta) foi de 65%. Isso foi excelente! Continuamos firmes em 2025 com negócios na Península e no Rio2, ambos na Barra da Tijuca, e no Centro, na carona do Edifício A Noite, o nosso grande empreendimento”.

Notícias

Mercados de imóveis compactos e de luxo continuarão aquecidos em 2025
em Diário do Rio, 31/dezembro

Com um crescimento estimando entre 15 e 20%, o mercado imobiliário apresentou bons resultados em 2024, segundo o diretor de Relações com Investidores (DRI) da Lopes Imobiliária, Cyro Naufel, especializada em lançamentos. A expectativa para 2025 é ainda maior, com o mercado mantendo dinamismo e expansão. Cyro, no entanto, destaca que alguns fatores podem influenciar a demanda, entre eles estão as esperadas altas dos juros e da inflação, as linhas de crédito imobiliário mais restritivas, e outras variáveis. Em 2024, os grandes destaques do mercado foram os imóveis compactos e os de alto padrão. Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, o aquecimento da demanda por imóveis de luxo é atribuído à baixa oferta e a uma maior disponibilidade – considerada transitória no caso do Rio – de terrenos. Em ambos os casos houve recente revisão no Plano Diretor, e no caso dos cariocas o impulsionamento do Centro do Rio de Janeiro através da concessão de incentivos às construtoras que atuam na área trouxe novo ânimo, pois lhes são dadas vantagens na incorporação em áreas da Zona Sul.

Porto, Centro e Zona Norte serão os protagonistas de 2025
em O Dia, 1º/janeiro

“O mercado imobiliário termina o ano de 2024 bastante acelerado, com um crescimento significativo nos lançamentos e nas vendas. Acredito que para 2025 vamos ter um ano também bastante forte em volume de lançamentos e de vendas. Entendo que as áreas do Porto e do Reviver Centro serão mais uma vez protagonistas desse mercado imobiliário do Rio de Janeiro, assim como a Zona Norte, que foi bastante incentivada pelo Plano Diretor aprovado em 2024”.

Mercado imobiliário busca o ‘corretor influencer’
em Valor Econômico, 31/dezembro

Ensinar a produzir conteúdo para redes sociais, criar uma marca pessoal e saber se comunicar digitalmente com os clientes são as bases de um curso que a plataforma imobiliária QuintoAndar ofereceu para quase metade dos seus corretores neste ano. A percepção é de que ter uma boa presença digital impulsiona os resultados da categoria. E a experiência de algumas incorporadoras já comprova isso. Para o QuintoAndar, é um ganha-ganha. O corretor não é funcionário da empresa e pode trabalhar com outras imobiliárias. Ter a formação é um diferencial para atraí-los ao negócio. Apesar de ser, por si só, uma marca que atrai quem está interessado em comprar ou alugar imóveis, por causa do forte trabalho de marketing, o curso é uma ajuda para que eles também tragam seus clientes. “Queremos profissionais que não sejam dependentes da gente, captar cliente é atividade de um corretor completo”, diz Malcon.

“Em 2025, esperamos um crescimento exponencial no uso do Drex’, diz CEO do setor imobiliário”
em Exame, 2/janeiro

Lançado em 2024, o Drex, moeda digital do Banco Central do Brasil, entra em 2025 como uma peça central da transformação digital no sistema financeiro nacional. Com o objetivo de modernizar pagamentos, otimizar custos e expandir a inclusão financeira, a moeda digital promete impactar tanto os consumidores quanto as instituições financeiras no próximo ano. Segundo a Swiss Capital, as mudanças trazidas pelo Drex devem alterar profundamente a dinâmica do mercado. "Estamos apenas começando a perceber o impacto dessa nova tecnologia. Em 2025, esperamos um crescimento exponencial no uso do Drex, especialmente no varejo e nos serviços financeiros, com projeções de que até 30% das transações digitais no Brasil possam envolver a moeda digital", afirma o CEO da Swiss Capital, Alex Andrade.

Analistas celebram 2024, mas perspectivas para mercado imobiliário acendem alerta
em Estadão, 31/dezembro

À convite do Estadão Imóveis, empresários, economistas e analistas apresentaram suas perspectivas sobre o mercado imobiliário em 2024. As avaliações otimistas indicam o bom momento do setor no período, com destaque para o Minha Casa, Minha Vida e para a retomada dos escritórios. Por outro lado, eles chamam a atenção para as oscilações da economia e uma perspectiva de queda do crédito imobiliário. Para Luiza França, presidente da Abrainc, o ano de 2024 foi, sem dúvidas, positivo. Registramos recorde de vendas no indicador ABRAINC-Fipe (que existe desde 2014), onde observamos um crescimento de 22% nas vendas (acumulado até setembro). Esse acréscimo é significativo, pois 2023 já tinha sido o ano com maior volume de vendas da série.

Secovi-SP prevê ano desafiador para o setor imobiliário
em Coluna Secovi-SP, 1º/janeiro

O mercado pode manter um bom ritmo em 2025, mas prevê-se muitos desafios, a começar pela manutenção de juros altos inibindo o investimento produtivo. Embora o orçamento para o MCMV deste ano esteja assegurado, a questão é manter a saúde do programa no futuro, o que exige a preservação dos recursos do FGTS para a habitação. Também é preciso garantir o financiamento à classe média, problema que pode ser em boa parte resolvido com adoção de propostas já apresentadas pelo Secovi SP ao Banco Central e aos ministérios da Fazenda e das Cidades.

Expectativas da construção civil para 2025 são positivas
em A Tribuna, 2/janeiro

Os empresários da indústria da construção terminaram 2024 com expectativas positivas para este ano que se inicia. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mostra que, em dezembro, todos os indicadores de expectativa do setor para os próximos meses cresceram. O índice de expectativa de nível de atividade subiu 1,8 ponto, chegando aos 53,8 pontos; o de novos empreendimentos e serviços aumentou 2,1 pontos, também para 53,8 pontos; já o de número de empregados cresceu 0,5 ponto, para 52,5 pontos; enquanto o indicador de expectativa de compras de insumos e matérias-primas atingiu 51,4 pontos, após crescer 0,3 ponto.

Com a Selic alta, preço dos imóveis poderá cair
em O Dia, 3/janeiro

João Eduardo Corrêa, presidente do Creci-RJ (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) é o convidado de hoje. Confira: “A perspectiva do mercado imobiliário para 2025, baseado no último aumento da Selic (taxa básica de juros), impactará diretamente no mercado. Um dos efeitos imediatos é o custo do financiamento, com taxas de juros mais altas e parcelas mais elevadas, que causam instantaneamente uma redução no valor do crédito, gerando redução na demanda e, ao mesmo tempo, a diminuição dos valores dos imóveis. Ou seja, surgirão oportunidades interessantes de adquirir um imóvel com preços mais acessíveis. A vantagem é que, no futuro, podemos fazer a portabilidade do financiamento bancário com a redução das taxas de juros. Entender o mercado e suas alterações é fundamental”.