Essas empresas mostram como serão nossas casas no futuro

em Tribuna de Minas, 25/julho

Nos anos que se aproximam, os modos de habitar devem evoluir significativamente, impulsionados por avanços tecnológicos, mudanças nos padrões urbanos e novas demandas sociais. A moradia do futuro tende a refletir um equilíbrio entre inovação, sustentabilidade e flexibilidade, acompanhando os estilos de vida cada vez mais ágeis e conectados.

Com o aumento da densidade populacional nos centros urbanos e a limitação de espaços disponíveis, cresce a busca por soluções habitacionais mais compactas, mas altamente funcionais e integradas digitalmente. Nesse contexto, a automação residencial — já consolidada como um setor bilionário — deve se tornar um padrão nas construções, deixando de ser um diferencial para se estabelecer como um componente essencial das novas moradias.

Casas do futuro

Dispositivos integrados a sistemas de inteligência artificial serão incorporados desde a fase de planejamento das construções, promovendo maior eficiência energética, segurança aprimorada, controle climático e comodidade nas rotinas diárias.

Essa integração será possível graças à tecnologia AIoT (inteligência artificial das coisas), que conecta sensores e aparelhos para gerenciar iluminação, temperatura, eletrodomésticos, além de funções como irrigação automatizada e monitoramento remoto de animais de estimação.

Sustentabilidade e demografia

Paralelamente, a sustentabilidade assume papel central na arquitetura moderna. A demanda por edificações que consumam menos recursos naturais e produzam menos resíduos estimula o desenvolvimento de soluções inovadoras, como painéis solares transparentes, materiais recicláveis e sistemas inteligentes para reaproveitamento de água. Segundo análises de mercado, o segmento de construções sustentáveis deve apresentar crescimento significativo nos próximos anos, acompanhando a crescente busca por habitações ambientalmente responsáveis.

Ademais, as transformações demográficas — como o envelhecimento da população e o aumento no número de lares com animais de estimação — têm impacto direto no design das residências. Casas projetadas para oferecer maior acessibilidade e recursos de monitoramento de saúde para idosos, assim como ambientes que atendem às necessidades e ao bem-estar dos pets, ganham espaço crescente no mercado imobiliário.


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