Preço do aluguel subiu 13,50% em 2024, aponta Fipezap; veja cidades mais caras
em Valor Investe, 14/janeiro
Apenas Maceió (AL) teve queda real, com alta abaixo da inflação.
O preço do aluguel residencial encerrou 2024 com uma alta de 13,50%, segundo dados do Índice Fipezap. Apesar da valorização, a variação representou uma desaceleração quando comparado aos dois anos anteriores, quando foi de 16,55%, em 2022, e 16,16%, em 2023.
As variações do preço do aluguel superam a inflação, segundo o levantamento. O resultado final de 2024 ultrapassou a alta do custo de vida registrada pelo IPCA/IBGE (4,83%) e pelo IGP-M/FGV (6,54%), assim como a subida média dos preços de venda de imóveis residenciais no ano (7,73%).
Em relação ao mês de dezembro de 2024, os preços de locação de imóveis residenciais nas 36 cidades brasileiras monitoradas registraram aumento de 0,93% no aluguel, mesmo resultado do mês anterior.
O preço médio de locação de apartamentos foi de R$ 48,12/m², com base em dados de anúncios de apartamentos prontos e disponíveis para serem alugados nas 36 cidades monitoradas pelo Índice. Em relação à rentabilidade, o retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 6,01% ao ano.
Os maiores valores da amostra foram observados no aluguel de imóveis com um dormitório, com preço médio de R$ 63,15/m². Os menores foram encontrados em unidades com três dormitórios, a R$ 41,50/m².
Cidades mais caras
A cidade de Barueri (SP) foi a mais cara, segundo o Índice, com uma variação de +10,75% no ano passado. O preço médio de locação na cidade foi de R$ 65,41. Já Pelotas (RS) foi a cidade mais barata para alugar imóvel, com custo por m² de R$18,61.
Em relação às 22 capitais monitoradas, a cidade de São Paulo (SP) se manteve na liderança com o preço médio mais elevado, de R$ 57,59/m², seguida de Florianópolis (SC), com R$ 54,97 e Recife (PE), com preço médio de R$ 54,95.
As maiores altas no acumulado do ano de 2024, porém, ficam com Salvador, com avanço de 33,07%, Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). Apenas Maceió teve queda real, com aumento de 3,35%, valor inferior à inflação.
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