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Studios e unidades de até 50 m² puxam alta no mercado imobiliário do Rio
em Diário do Rio, 19/maio
Segundo o Secovi Rio, o Estado registrou o lançamento de 1.667 studios no último período.
A preferência dos cariocas por imóveis menores vem deixando de ser uma tendência para se consolidar como realidade no mercado imobiliário. Segundo o Secovi Rio, o Estado registrou o lançamento de 1.667 studios no último período. E o movimento não é pontual. Nos anos anteriores, houve um crescimento de 35% nos lançamentos de apartamentos compactos, enquanto os imóveis com quatro quartos despencaram quase 40%.
A explicação está no tripé que rege o comportamento atual do comprador urbano: praticidade, preço mais acessível e localização estratégica. É esse perfil que tem atraído tanto jovens profissionais e estudantes quanto aposentados que buscam praticidade. O ritmo das vendas acompanha o apetite. De acordo com a Ademi-RJ, cerca de 80% das unidades com até 50 metros quadrados são vendidas ainda na planta — muitas vezes, como opção de investimento para locação.
E é justamente nesse novo cenário que o Centro do Rio começa a se destacar. Pela primeira vez em décadas, o bairro aparece no ranking dos campeões de vendas da cidade — e em quinto lugar. Mais do que um feito estatístico, o dado simboliza a reabilitação de uma região que, se culturalmente nunca perdeu relevância, agora volta a ocupar posição de protagonismo no setor imobiliário.
Lançamentos como o do Edifício A Noite, o da Cyrela na Avenida Beira Mar e o antigo Edifício Mesbla esgotaram em poucas horas, reforçando o apetite do mercado por imóveis bem localizados e com vocação para locação de curta e longa duração. Desde o lançamento do programa Reviver Centro, mais de 10 mil novas unidades residenciais foram lançadas na região. E o fôlego parece longe de acabar. A Região Portuária, vizinha direta, teve quatro novos empreendimentos anunciados desde o início do ano. Entre os imóveis já arrematados, 54% foram adquiridos por famílias com renda de até dez salários mínimos.
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