Alta procura por estúdios impacta desempenho do mercado carioca
em Valor Econômico, 14/novembro
O ano de 2024 promete registrar o melhor desempenho do mercado imobiliário carioca, e um protagonista chama a atenção nesse resultado: os estúdios. Os apartamentos compactos de 30 a 50 metros quadrados, preferidos pelos investidores interessados em rentabilizar com locação, surpreendem pela velocidade com que são vendidos: em média, 80% no lançamento. “A demanda por compactos deve-se a fatores como a alteração da legislação urbana, que permitiu a construção dessa tipologia na Zona Sul, e a mudança no conceito de moradia no mundo todo”, resume Marcos Saceanu, presidente da Ademi RJ.
Parcerias elevam o nível do alto padrão paulistano
em Valor Econômico, 14/novembro
Na última semana, o mercado imobiliário de São Paulo inaugurou uma nova fase de sua história, que será marcada pela parceria entre fortes marcas nacionais dos setores de hospitalidade, moda e financeiro com incorporadoras de alto padrão. O objetivo é viabilizar projetos icônicos, que elevarão o nível de qualidade do segmento na capital paulista. Na segunda-feira desta semana, Alex Allard, empreendedor do Cidade Matarazzo, anunciou a criação de uma marca de luxo brasileira que leva seu sobrenome — allard, com letra minúscula mesmo —, que estreia em uma parceria com a Gafisa. O primeiro empreendimento é o allard Oscar Freire: torre única na esquina da famosa rua de comércio com a Consolação, nos Jardins. Outra união de gigantes aconteceu há um mês, envolvendo a Cyrela e a J.Safra Properties — braço imobiliário do tradicional grupo financeiro Safra. A parceria resultou no lançamento do Vista Cyrela, que marcará a estreia da grife italiana Armani/Casa no mercado imobiliário paulistano, “vestindo” as áreas comuns e o mobiliário do empreendimento.
Intenção de compra de imóveis atinge maior patamar em quase dois anos
em Veja Negócios, 18/novembro
A intenção de compra de imóveis no Brasil registrou alta significativa no terceiro trimestre de 2024, conforme a Pesquisa Raio-X FipeZAP, ultrapassando a média histórica do levantamento. Entre os entrevistados, 42% declararam intenção de adquirir um imóvel nos próximos três meses. É o maior nível desde o final de 2022. Mas, a percepção da maioria dos entrevistados, 71%, é de que os preços dos imóveis estão “altos ou muito altos”. Esse percentual representa um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023, quando 54% dos participantes compartilhavam dessa avaliação. A escalada contrasta com a queda na parcela que considera os preços em “nível razoável”, de 37% para 17%, no mesmo intervalo.
Venda de imóveis novos sobe 10% no 3º tri, no país
em Valor Econômico, 15/novembro
O mercado de imóveis novos terminou o terceiro trimestre com alta de 9,9% no valor geral de venda (VGV) no país, para R$ R$ 10,24 bilhões, segundo dados do Senior Index, pesquisa feita pela Senior Sistemas com dados de cerca de 200 incorporadoras do país. Já de janeiro a outubro deste ano, o valor acumulado é de R$ 34 bilhões, alta de 15%. A quantidade de imóveis vendidos subiu 3,1% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2023, e o preço médio do metro quadrado vendido foi de R$ 7.152.
Locação de escritórios em bairros alternativos avança em SP
em Valor Econômico, 18/novembro
No terceiro trimestre, a absorção bruta de escritórios, em metros quadrados, foi maior em áreas consideradas secundárias e alternativas de São Paulo do que nas regiões primárias, que concentram a maior parte dos edifícios corporativos de alto padrão na cidade, segundo pesquisa da consultoria imobiliária JLL. As áreas alternativas, como Barra Funda, Alphaville e a denominada “Marginal Norte”, que abrange Vila Leopoldina e Lapa, tiveram cerca de 100 mil m2 de absorção bruta no trimestre, ante 80 mil m2 das regiões primárias, como Faria Lima, Vila Olímpia, Berrini e Paulista. A absorção bruta considera todas as novas áreas locadas no período.