Construtoras seguem com tendências positivas, diz JP Morgan

em Poder 360, 22/maio

Segundo analistas, as perspectivas do setor de construção brasileiro incluem players e companhias voltados à baixa, média e alta renda.

Tom positivo com demanda saudável no 2º trimestre. É desta forma que o JP Morgan enxergou as perspectivas para o setor de construção brasileiro, tanto para players voltados à baixa renda quanto companhias direcionadas para média e alta, conforme indicou em relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta 4ª feira (22.mai.2024) depois de evento realizado com a administração de diversas companhias.

“Os desembolsos de hipotecas permanecem em vigor, apesar dos contínuos SBPE (saques de contas de poupança) e potenciais carências de curto prazo envolvendo o orçamento anual do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para o programa Minha Casa, Minha Vida”, dizem os analistas do JP Morgan.

A inflação da construção segue controlada no segmento de baixa renda, que deve ainda ser movimentado pelos benefícios do programa do FGTS Futuro.

“Quanto ao segmento de renda média e alta, os estoques na cidade de São Paulo estão em níveis saudáveis ​​e não há pressão para baixar os preços para aumentar as vendas. Quanto à proposta de reforma fiscal do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), poderá ter efeitos negativos para as unidades de rendimento médio e alto assumindo a sua forma atual e positivos para unidades de baixa renda, mas é muito cedo para tirar quaisquer conclusões”, afirma o banco.

O banco enxerga as construtoras negociando a um índice de preço por lucro esperado para este ano de 9,9 vezes, com baixa renda em 11,7 vezes e médio e alto em 7,0 vezes.

O JP Morgan possui recomendação overweight, ou acima da média, equivalente à compra, para as ações da Cyrela, Cury Construtora e Incorporadora, Tenda e Direcional. Para MRV e Eztec, a indicação é neutra.


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