Mercado imobiliário do Rio

Lançamento de imóveis no Rio cresce 18% em 2024, impulsionado pelo mercado de luxo
em Diário do Rio, 14/março

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 18% no volume de lançamentos em 2024, em comparação com o ano anterior, de acordo com a terceira edição do Anuário DataZAP, plataforma de inteligência imobiliária do Grupo OLX. O aumento foi impulsionado principalmente pelos segmentos de médio, alto padrão e luxo, consolidando o crescimento do setor na capital fluminense. O levantamento, realizado pelo Geoimovel, módulo de monitoramento do DataZAP, identificou a construção de 9.053 unidades de médio e alto padrão na cidade, um crescimento de 33% em relação a 2023. O número de unidades vendidas nesse segmento também subiu 5%, totalizando 7.911 apartamentos comercializados.

Notícias

Antiga ‘Torre H’, na Barra, se adapta à ‘onda’ dos estúdios e entregará mais de 400 unidades até o final do ano
em Diário do Rio, 13/março

A monumental Torre H, um dos maiores símbolos do polêmico projeto urbano de Oscar Niemeyer para a Barra da Tijuca, finalmente está a caminho de concluir suas obras em 2025, após quase 40 anos de abandono. Originalmente concebida como parte de um ambicioso planejamento de 76 prédios cilíndricos no bairro nos anos 60, a torre – agora rebatizada de Niemeyer 360º – entra para o longo portfólio de residenciais da Barra. O prédio, ao lado de outras estruturas, como a vizinha Torre Charles DeGaulle e a Torre Ernest Hemingway, na Lúcio Costa, foram os três únicos empreendimentos cilíndricos que realmente saíram do papel. Construída com o objetivo de ser um edifício residencial de alto padrão, a Torre H (nome popular da Torre Abraham Lincoln), ficou apenas com seu esqueleto erguido nos anos 80, após a paralisação das obras devido à crise financeira enfrentada pela construtora Desenvolvimento Engenharia.

Design e grifes de luxo marcam projetos em BC
em Valor Econômico, 14/março

Nos últimos anos, Balneário Camboriú (SC) tem monopolizado o noticiário nacional sempre que o assunto é mercado imobiliário. A 50km da capital Florianópolis, o município é endereço dos prédios mais altos do país e do metro quadrado residencial mais caro — liderança alcançada em 2022 e mantida no índice FipeZap de fevereiro, com R$ 14,2 mil, à frente de 56 cidades e capitais monitoradas pelo estudo. Os famosos arranha-céus que marcam a paisagem da Praia Central — uma das nove existentes no município — renderam a Balneário a alcunha de “Dubai brasileira”, mas essa referência deve mudar em breve com a chegada de empreendimentos assinados por marcas de luxo e concebidos por escritórios de arquitetura renomados.

“Balneário furou a bolha e está atraindo quem não olhava para a cidade antes”
em Valor Econômico, 14/março

Desde o início do ano, a agenda de Jean Graciola, presidente da FG Empreendimentos, em Balneário Camboriú (SC), tem ficado mais disputada do que de costume. Não são compromissos com clientes tradicionais, mas uma turma da Faria Lima que parece ter se convencido do potencial imobiliário da cidade e de seus arredores. Eles têm desembarcado em BC para fechar negócios e ver de perto o fenômeno que faz do município o dono do metro quadrado residencial mais caro do país há três anos. E isso sem contar com o Senna Tower, que será lançado oficialmente em abril e deve colocar BC na rota dos investidores globais de “real estate”.

Praias agrestes estão na mira do mercado
em Valor Econômico, 14/março

Não muito distante da badalação que envolve a Praia Central de Balneário Camboriú — onde o vai e vem de carrões esportivos nos finais de semana divide a atenção dos turistas com a altura dos arranha-céus —, está surgindo um outro “BC”: mais discreto, sem prédios e com a natureza como o grande destaque. São as praias agrestes do município, formadas por pequenas baías de mar com “bandeira azul” — selo global que atesta a qualidade e balneabilidade das águas — e cercadas de costões rochosos, áreas de restinga e Mata Atlântica preservadas.

Turismo de multipropriedade se aproxima de R$ 100 bi em vendas, diz estudo
em Veja Negócios, 12/março

O turismo de multipropriedade, modelo de negócio em que diversas famílias compram uma participação do mesmo imóvel para utilizá-lo em períodos determinados do ano, deve representar cerca de 100 bilhões de reais em Valor Geral de Vendas (VGV) neste ano, segundo estudo da consultoria Caio Calfat Real Estate Consulting. Em 2023, o modelo foi responsável por quase 80 bilhões de reais em VGV do setor imobiliário.

Construtoras recorrem a fundos privados após restrições da Caixa
em Veja Negócios, 12/março

As novas regras de financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF), implementadas em novembro do ano passado, estão provocando uma mudança no mercado imobiliário. Com a redução da cota de financiamento e limites mais restritivos, incorporadoras e construtoras passaram a buscar alternativas no mercado privado. O reflexo disso foi um salto de 141,8% no volume de crédito para construtoras e incorporadoras concedido por Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), como mostra o desempenho da gestora Multiplike.