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Taxa de financiamento imobiliário deve aumentar, segundo bancos
em Valor Econômico, 24/setembro

O aumento da taxa Selic, o mercado imobiliário com vendas aquecidas e uma poupança com saldo estável, que não acompanha a demanda por financiamento, devem resultar em aumento das taxas de juros do crédito imobiliário, segundo representantes de bancos e de incorporadoras que participam do Incorpora, fórum da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que acontece nesta terça-feira (24), em São Paulo. Miguel Mickelberg, diretor financeiro da CyrelaCotação de Cyrela, afirmou que as empresas conseguem se adaptar a essa realidade. A Cyrela, por exemplo, tinha 75% do seu “funding” vindo de recursos da poupança, via financiamento do tipo Plano Empresário, mas hoje recuou essa parcela para 50%, com mais presença de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Notícias

Taxa de juros é ‘grande inimigo’ do setor imobiliário no país, diz Rubens Menin
em Valor Econômico, 24/setembro

Em painel no Incorpora, fórum da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado nesta terça-feira (24), em São Paulo, o fundador da MRV Cotação de MRV, Rubens Menin, destacou que a taxa de juros real em 7,5% ao ano impede uma indústria competitiva no país e é “o grande inimigo do setor”. Ele criticou a forma pela qual a política monetária nacional tem sido conduzida. O fundador da MRV dividiu o painel com Elie Horn, fundador da Cyrela Cotação de Cyrela. Horn destacou que, se o mundo está difícil hoje, para os negócios, “já foi pior”, e que dominar o fluxo de caixa da empresa é o seu maior conselho para conseguir crescer.

À venda, casas de Portinari e Barão de Mauá encalham por serem tombadas
em Diário do Rio, 23/setembro

À venda por R$ 2 milhões, o casarão histórico onde morou Cândido Portinari, no Cosme Velho, Zona Sul da capital, assim como outros imóveis com valor simbólico agregado, esbarram em dificuldades de comercialização. O imóvel, onde Portinari viveu entre 1943 e 1950, está provisoriamente tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) desde 2011. Por conta da falta de conservação, partes do imponente casarão ameaçam ruir.

Imobiliárias dizem que juros altos no Brasil barram lançamentos de imóveis para a classe média
em O Tempo, 24/setembro

Um estudo sobre o mercado imobiliário de médio padrão mostra uma queda na participação deste segmento nos lançamentos no país no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023 devido ao impacto dos juros altos e do custo do funding sobre o segmento. São considerados imóveis de médio padrão unidades com metragem de 60 m² a 80 m² para famílias que usam o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar o pagamento. O levantamento foi feito pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Brain Inteligência com 10.500 empresas do mercado imobiliário nacional e divulgado nesta terça-feira (24) no Incorpora Abrainc.

Em 10 anos, uso de dados no mercado imobiliário agilizou tempo de resposta e tomada de decisão
em Exame, 24/setembro

Nos últimos anos, o aumento da concorrência, a necessidade de adequação a políticas públicas e a escassez de terrenos impulsionaram uma transformação significativa no mercado imobiliário brasileiro, que deixou de ser guiado apenas por decisões baseadas em intuição e experiência. Gradualmente, a tecnologia foi inserida no dia a dia de quem atua no setor, ajudando a responder a desafios e demandas cada vez mais imediatos. E os dados se mostraram fundamentais para trazer essas respostas. Criado em 2011, o FipeZAP surgiu justamente dessa necessidade de informações mais precisas e estruturadas sobre o segmento imobiliário. Fruto da parceria entre o portal de anúncios imobiliários ZAP e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o índice nasceu justamente para proporcionar mais transparência e compreensão sobre o setor, promovendo uma revolução nos dados e se tornando referência para a avaliação de preços de imóveis.

As novas parcerias que estão mudando a cara do mercado imobiliário no país
em Veja, 24/setembro

A competição entre as empresas do mercado imobiliário sempre foi feroz, mas há sinais de que essa fase de disputa sangrenta pode estar começando a ficar para trás. Seguindo o raciocínio de “juntos podemos mais”, muitas empresas do setor vêm se associando com o objetivo de unir forças para alcançar novos mercados e conquistar mais clientes, otimizando custos. O caso mais recente foi a fusão da Lello e Hubert, que deu origem à maior gestora de imóveis e condomínios do Brasil. O novo grupo societário irá preservar suas marcas e governanças de forma independente, assim como o corpo diretivo de ambas empresas. Por meio da soma de competências, o objetivo desse movimento é oferecer melhores serviços e jornadas a síndicos, conselheiros, condôminos, inquilinos e compradores dos imóveis.