Moradia Estudantil: A nova fronteira do setor imobiliário no Brasil
em Jornal de Brasília, 6/novembro
Residências integradas e bem localizadas atraem estudantes com segurança, apoio e custo-benefício.
O mercado de moradias estudantis está em alta no Brasil, transformando o setor imobiliário com um modelo de residências integradas que oferecem serviços, segurança e uma experiência social enriquecedora. A crescente demanda, principalmente em cidades universitárias como São Paulo e Rio Grande do Sul, reflete a busca dos estudantes por alternativas acessíveis e práticas em comparação ao aluguel de apartamentos convencionais. Dados globais indicam que o segmento, avaliado em US$ 11,34 bilhões em 2023, deve crescer 5% ao ano até 2027.
Com as residências próximas das universidades e dotadas de áreas de lazer, segurança e espaços de estudo, o modelo já desponta como tendência para 2025. Segundo Juliana Onias, gerente da Share Student Living, especializada em moradias para estudantes, essa nova geração busca não apenas comodidade, mas uma experiência completa de vida universitária. “Os estudantes valorizam o ambiente de co-living e o suporte integrado, o que torna esses residenciais uma opção cada vez mais vantajosa em relação ao aluguel comum”, observa.
Uma Coimbra, estudante de Nutrição, descreve a experiência como “uma extensão da universidade”, destacando o convívio com colegas de diferentes cursos e nacionalidades, o que enriquece seu desenvolvimento acadêmico e pessoal. “O ambiente multicultural e o suporte psicológico oferecido tornam a estadia mais agradável e segura”, compartilha a jovem, que reside no Share Butantã.
Halyson Cardoso, de 29 anos, fotógrafo de Santa Catarina, também elogia a praticidade das residências estudantis. “A localização facilita meu acesso à cidade e o prédio oferece tudo o que preciso, desde áreas de lazer até serviços como lavanderia. É um investimento que vale a pena”, comenta Cardoso, que já mora há mais de dois anos em São Paulo.
Os residenciais estudantis oferecem seis principais diferenciais que incluem serviços integrados como limpeza e internet, localização estratégica perto de universidades, custo-benefício, maior segurança, ambiente de apoio e flexibilidade no contrato, ideal para intercambistas ou períodos acadêmicos curtos. Essas características são atrativos poderosos para pais e estudantes que buscam praticidade e segurança no início da vida universitária.
Com uma estrutura projetada para reduzir burocracias, o modelo de residências estudantis simplifica a entrada dos alunos, dispensando a exigência de fiadores ou depósitos altos. Além disso, oferecem um espaço que vai além de uma simples acomodação, criando uma comunidade de apoio que incentiva tanto o desenvolvimento acadêmico quanto social.
Este novo formato já se consolida como a opção preferida de muitos jovens, especialmente com as constantes mudanças no mercado de trabalho e no estilo de vida dos estudantes, que valorizam mais o tempo de convivência, a proximidade das faculdades e a segurança. A tendência, portanto, aponta para um futuro onde o modelo de moradia estudantil pode continuar a crescer, atendendo às necessidades específicas de uma geração em busca de conectividade e integração.
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