Centro do Rio está entre os três bairros com maior volume de lançamentos e vendas do mercado imobiliário
em Diário do Rio, 19/setembro
Antes da pandemia, o Centro não figurava nem entre os 15 bairros com maior volume de lançamentos ou vendas. Sucesso vem no embalo do Reviver Centro.
Com 71% de participação no volume de lançamentos e 57% no montante de vendas, o Centro do Rio desponta entre os três bairros da cidade com maior destaque no mercado imobiliário carioca. De acordo com levantamento do Sindicato da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), no embalo do Reviver Centro, cerca de 40 projetos foram licenciados ou estão em licenciamento na zona portuária. Desses, 11 já foram lançados, com 1.240 unidades vendidas das 1.650 disponíveis.
A análise do cenário de vendas desses imóveis mostra que 66% desse total foram compradas por famílias com renda de até 10 salários-mínimos. O estudo mostra ainda que 38% delas migraram da Zona Norte; 23% da Zona Oeste; 15% da Baixada e 5% da Zona Sul, enquanto 19% já residiam no Centro.
O cenário era outro – Antes da pandemia, um levantamento do Sinduscon-Rio mostrava quatro mil imóveis vazios e abandonados na região central. O bairro tinha recebido apenas dois lançamentos residenciais nos cinco anos anteriores à Lei do Reviver, em maio de 2011. O Centro não figurava nem entre os 15 bairros com maior volume de lançamentos ou vendas.
“Hoje, com toda certeza, podemos afirmar que o Centro do Rio deixou de ser uma possibilidade para ser uma oportunidade real, figurando entre os bairros com maior procura e investimento“, destaca Cláudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio. Os números foram apresentados nesta quinta-feira (19/9), durante o evento ‘Cenário do Mercado Imobiliário – Zona Central 2024‘, do Secovi Rio.
Para o diretor da Sérgio Castro Imóveis, Cláudio André de Castro, “O Centro do Rio é a bola da vez do mercado imobiliário. Além de ser um bairro com importância histórica, cultural e religiosa única, é o único que tem todos os modais de transporte. Por isso, é a escolha óbvia para quem vive em bairros sem a mesma infraestrutura ou conflagrados, ou para quem ama a cultura.”
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